quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Novo Racismo pseudocientifico

No início do século XVIII, o biólogo sueco Carlos Lineu começou o que se tornaria sua grande herança: a classificação da natureza. Ele separou os organismos em três reinos, inventou conceitos como gêneros e espécies e, em 1758, na obra Sistema Natural, dividiu os seres humanos em quatro categorias — que chamou de raças. O uso do conceito logo se alastrou para muito além das fronteiras da biologia, insuflando preconceitos odiosos e servindo à defesa dos mais atrozes propósitos políticos, como a escravidão, o nazismo alemão e o apartheid sul-africano. Foi preciso esperar pela década de 1970 para que a ciência se encarregasse de descreditar a noção de que as diferenças entre os seres humanos são tão profundas a ponto de constituir raças. Nos últimos 40 anos, o conceito foi abandonado nos laboratórios. Mas ele volta a ser invocado pelo best-seller A Troublesome Inheritance (Uma Herança Incômoda), do jornalista científico britânico Nicholas Wade.

Em suas páginas, o autor mistura os mais avançados estudos em variação genética e as antigas classes de Lineu em um esforço para reabilitar a separação da humanidade em raças. Mais que isso, especula que a seleção natural dos genes humanos seria responsável não só pela desigualdade entre os homens, mas também pelo desenvolvimento cultural econômico das sociedades. Publicado em maio, o título fez parte da lista dos livros mais vendidos do jornal americano The New York Times e gerou uma reação violenta da comunidade acadêmica de todo o planeta, mostrando que o empenho de Wade não tem fôlego para ir longe. 
"Dos anos 1970 para cá descobrimos muitas coisas surpreendentes sobre as populações e os recentes estudos de genética mostram que há variações entre elas. No entanto, hoje temos uma compreensão maior sobre o significado dessa diversidade e sabemos que aquelas categorias raciais em que acreditávamos não existem", diz o biólogo Diogo Meyer, professor do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP) e um dos maiores nomes no Brasil no estudo de genética de populações. "É infinitamente mais interessante estudar as variações dos genes que falar sobre raças, algo que empobrece o debate e a pesquisa."

(Robert Churchill/Thinstock/VEJA)

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Reino dos animais - Os Vertebrados

Os animais vertebrados, pertencentes ao reino animal e ao filo chordata, são animais que possuem vértebras, ou seja, os ossos que compõem a coluna vertebral. Importante salientar que nem todos os animais vertebrados a possuem, por exemplo, os ágnatos ou ciclostomados, são peixes primitivos desprovidos de mandíbulas e maxilas (as mixinas, as lampreias e os os tracodermes). Além dos Ágnatos, incluem-se no subfilo dos vertebrados os seguintes animais: peixes, répteisanfíbiosaves e mamíferos.
Características dos Animais Vertebrados
Os animais vertebrados são caracterizados pela presença de uma medula espinhal e uma coluna vertebral e, ademais o sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal), o sistema muscular (músculo estriado esquelético, cardíaco e liso) e esqueleto interno também formam suas estruturas. No tocante à formação dos órgãos, possuem os tecidos: conjuntivo, epitelial, vascular, muscular e nervoso. Já o sistema respiratório deles, dependendo do animal, se dá por meio de brânquias (respiração branquial) ou pulmões (respiração pulmonar).
O corpo dos vertebrados é constituído pela pele composto por duas camadas: a derme(interna) e a epiderme (externa). Vale lembrar que as aves e os mamíferos possuem ainda uma camada mais interna, antes da derme, conhecida como epiderme (camada de gordura) e está relacionada com a manutenção da temperatura do corpo.

Características dos Peixes

Nos peixes a pele é coberta de escamas e eles respiram dentro da água, ou seja, possuem respiração branquial. São eles: arraia, barracuda, cavalo-marinho, tubarão, peixe-bruxa, lampreia, peixe-palhaço, dourado, etc.

Características dos Répteis

Os répteis possuem a pele coberta de escamas ou carapaça e sua respiração é realizada por meio dos pulmões. A maioria dos répteis são animais terrestres, mas vivem perto da água e, além disso, muito deles nascem de ovos. São eles: serpente, tartaruga, jacaré, lagarto, cobra-de-duas-cabeças, etc.

Características dos Anfíbios

Os anfíbios têm a pele lisa e úmida, sem pelos, nem plumas, nem escamas. Os ovos desenvolvem-se na água e depois de adultos, vivem na terra. O corpo dos anfíbios se modifica. Assim, quando nascem são chamados de girinos e possuem respiração branquial. Já quando crescem se transformam e respiram pelos pulmões. São eles: rã, sapo, perereca, cobra-cega, etc.

Características das Aves

As aves nascem dos ovos e seu corpo é coberto por penas. Possuem patas, bicos e asas. Elas possuem respiração pulmonar. São eles: ema, galinha, beija-flor, pinguim, joão-de-barro, etc.

Características dos Mamíferos

Os mamíferos tem o corpo coberto de pelos e a fêmea alimenta os filhotes com o leite de suas mamas. Esses animais possuem respiração pulmonar. São eles: gato, cachorro, macaco, leão, onça, vaca, etc.

Vídeo sobre os Vírus

Video sobre virus, uma aula bem Pratica sobre o tema.

Evolução Humana

   Fala que o homem evoluiu do macaco, porém poucas pessoas realmente conhecem essa teoria e suas bases a fundo.

A teoria da evolução ensina que, com o passar do tempo, os seres se adaptam ao ambiente em que vivem, sempre evoluindo. E os que não se adaptam rápido o bastante simplesmente 
somem. Por isso, acredita-se que no passado o homem e outros primatas tiveram um ancestral em comum e, devido às intempéries da vida, as duas raças se separaram. Cada uma seguiu seu caminho evolutivo, até os dias de hoje. E tudo começa...

Sahelanthropus tchadensis

Há cerca de 5,4 milhões de anos começou nossa separação em relação aos grandes primatas e muitos pesquisadores acreditam que o S. tchadensis seria o “elo inicial” deste processo. Em 2001, foi encontrado no Deserto de Djurab (República do Chade) um crânio fragmentado que supostamente era de um S. tchadensis e, ao analisar a parte do crânio que se conectava ao pescoço, imagina-se que o animal era bípede.
Contudo, há quem acredite que não se tratava de um elo evolutivo, pois a caixa craniana era menor (350 cm³) do que a dos chimpanzés (390 cm³). Outros argumentam que o crânio era distorcido demais para ser de uma espécie mais próxima dos humanos do que dos grandes primatas.
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Kenyanthropus platyops

Foi encontrado no Lago Turkana (Quênia) em 1999 um crânio capaz de suportar um cérebro um pouco maior (400 cm³) que o dos chimpanzés, e com dentes que indicavam mastigação dos alimentos. Outra diferença doK. platyops era sua face mais achatada, possível sinal de adaptação a novos ambientes.
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Australopithecus afarensis

Uma descoberta feita em Hadar (Etiópia) em 1974 ganhou destaque em veículos de comunicação do mundo todo: 40% (uma porcentagem considerável) do esqueleto de uma criatura que foi carinhosamente apelidada de “Lucy”. A anatomia sugere que Lucy tinha cerca de 1 metro de altura e pesava 30 kg, era bípede, passava o dia em terra e dormia sobre as árvores.

Outro esqueleto de A. afarensis, que ficou conhecido como “Selam”, sugere que a criatura tinha um cérebro de cerca de 440 cm³. Além do tamanho, outro diferencial seria um sulco dividindo o lobo occipital (ligado à visão) do resto do cérebro, presente em chimpanzés, mas não em humanos: o de Selam, de acordo com modelos baseados em seu esqueleto, seria menor do que o dos chimpanzés, um “passo” na escala evolutiva.
Paranthropus boisei 
Criatura bípede e com um cérebro de 500 a 550 cm³ (44% do de um ser humano), o P. boisei ganhou o apelido de “Quebra-nozes” (“Nutcracker Man”) porque seria capaz de comer alimentos duros, como nozes, sementes e tubérculos (dentes grandes e maxilares fortes davam conta do recado). 

Homo habilis

H. habilis, até onde sabemos, foi o primeiro entre nossos ancestrais a usar pedras como ferramentas, e por isso é também chamado de “Handyman” (em português, algo como “Faz-tudo”). Seus polegares eram relativamente largos, o que garantia uma certa destreza na hora de criar e usar ferramentas. Além disso, ele teria vivido em uma época de intensas mudanças climáticas (em “apenas” alguns milhares de anos, lagos se tornavam desertos, e depois voltavam a ser inundados), algo que o forçou a se adaptar muito para sobreviver.


Homo ergaster 


Em relação ao tamanho do cérebro, o H. ergaster estava “chegando lá” (850 cm³, ou 71% do tamanho do cérebro humano moderno) e pode ter sido a primeira espécie a dominar o fogo, além de criar instrumentos de pedra mais sofisticados. Ao contrário do que ocorria nas espécies anteriores, macho e fêmea não eram muito diferentes (havia menos “dimorfismo sexual”) e há evidências de que o H. ergaster tinha uma forma primitiva de comunicação por símbolos.

Homo erectus

Em 1984, foi encontrado próximo ao Lago Turkana (Quênia) o esqueleto de um “menino” (entre 8 e 11 anos de idade) da raça H. erectus, que dominava o fogo, construía ferramentas e vivia em pequenas comunidades – ao abandonar a vida nas árvores, esses ancestrais precisavam manter predadores afastados, algo que seria mais fácil com a vida comunitária.
O cérebro do “Menino de Turkana” tinha 900 cm³ (75% do tamanho do cérebro de um ser humano moderno) e há evidências de que possuía uma área de memória e fala altamente desenvolvida. Um cérebro maior demandava mais energia, um problema com o qual o H. erectus podia lidar com certa facilidade: caminhando sobre duas pernas e com menos pelos no corpo, ele era capaz de caçar certos animais de modo eficiente, obtendo na carne a energia de que precisava.

Homo heidelbergensis

Há evidências de que o H. heidelbergensis enterrava seus mortos de modo ritualístico (uma espécie de cemitério no norte da Espanha reúne vários restos mortais da espécie), possivelmente com oferendas para um deus ou para ajudar o morto numa “vida além-túmulo”.

Possivelmente, esse ancestral tinha um cérebro maior que o nosso (1.100 a 1.400 cm³), era capaz de planejar, se comunicar de modo simbólico e construir abrigos elaborados. Algumas tribos teriam viajado para o continente europeu (entre 300 mil e 400 mil anos atrás) e evoluído para oHomo neanderthalensis, enquanto as que permaneceram na África deram origem ao Homo Sapiens.
Homo neanderthalensis


Mesmo com um cérebro maior que o do Homo Sapiens, o H. neanderthalensis teria habilidade de manipular objetos, raciocínio e memória menos desenvolvidos. Suas armas (facas e lanças) exigiam que se aproximassem de suas presas, o que explicaria por que tantos esqueletos da espécie foram encontrados com fraturas. Sua dieta era extremamente rica em carne, independentemente do ambiente em que a espécie se encontrava, o que sugere uma baixa capacidade de adaptação.

Reino Animal: Invertebrados

Uma Video aula sobre os invertebrados do reino Animal.

Slide sobre os Vírus